O uso de redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube por militantes e grupos que promovem o ódio cresceu quase 20% no ano passado, segundo estudo do Centro Simon Wiesenthal, com sede em Israel, divulgado nesta segunda-feira (15).
O estudo foi feito com base em pesquisas realizadas pelo centro e dicas do público.
Segundo a pesquisa, atualmente mais de 11,5 mil redes sociais, sites, fóruns e blogs promovem violência, antissemitismo, homofobia, músicas de ódio e "terrorismo", em relação aos 10 mil registrados um ano antes, explicou o rabino Abraham Cooper, vice-reitor do centro de estudos que pesquisa grupos de ódio na internet desde 1995.
- Os números provavelmente são, no fim das contas, maiores do que isso. [O número] deveria ser visto como uma estimativa para baixo.
Extremistas na internet também costumam operar sozinhos em vez de fazerem parte de um grupo, informou o grupo de direitos humanos batizado em homenagem ao caçador de nazistas Simon Wiesenthal.
Em relação à importância do estudo, a congressista Carolyn Maloney, do Estado americano de Nova York, disse que as palavras podem matar.
- Embora ensinemos às nossas crianças que palavras não doem, isso não é sempre verdade. Terrorismo e intolerância começam com palavras, mas podem virar ações.
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