sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Zé Roberto rechaça novas regras testadas no vôlei.


Com o objetivo de aumentar o tempo de bola em jogo, a FIVB (Federação Internacional de Vôlei) testou a chamada Golden Formula no Mundial Masculino de Clubes, em Doha, Qatar. José Roberto Guimarães, treinador da seleção brasileira feminina, detonou a fórmula testada na competição vencida pelo italiano Trentino.
- É horrível, horrível. Você tira uma opção do jogo que é muito importante: a participação do jogador de meio e dos jogadores da rede. Não vai pegar. Todo mundo detestou e o comentário geral na Copa dos Campeões é que não valeu a pena.
A principal mudança era a obrigação de cada primeiro contra-ataque depois do saque adversário ser com jogada de trás da linha dos três metros. Há uma exceção: o levantador pode atacar de segunda.
Campeão olímpico com a seleção masculina em Barcelona-1992, Zé Roberto participou de reunião promovida pela FIVB para debater possíveis mudanças no regulamento do esporte. - Pela primeira vez, fizeram um encontro com presidente, técnicos e diretores. Pedi a eles a inclusão de 14 jogadores no jogo. Dois atletas para cada posição seria o ideal para o vôlei. Dentro da quadra, no entanto, com relação a regras, ele é contra qualquer tipo de alteração.
- O feminino está excelente, com bons ralis e disputas interessantes. Não pode ser mudado. No masculino, eles precisam ver o que vão fazer. A exemplo de Zé Roberto, as jogadoras da seleção brasileira não gostariam de ver a Golden Formula entre as mulheres. Thaísa, central, disse que talvez no masculino desse certo, mas no feminino é "meio complicado".
Mari rejeita a Golden Formula, mas acredita que as seleções brasileiras poderiam ser favorecidas pela regra.
- O Brasil é o que melhor ataca do fundo da quadra. Não acho legal, mas seria bem mais complicado para os outros times, porque eles não estão acostumados como a gente.

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