terça-feira, 24 de novembro de 2009

Metade da elite brasileira sonha com um smartphone.


Nos próximos 12 meses, 50% dos brasileiros mais ricos pretendem comprar um smartphone (telefone celular com acesso à internet). É o que revela uma pesquisa realizada pelo Ibope Mídia sobre o comportamento e os hábitos de consumo com os 5% mais ricos da população de quatro países: Brasil, Argentina, Colômbia e México.

O estudo revelou que 85% da elite brasileira confia na internet como fonte de informação – 91% deles buscam dados na web sobre produtos antes de comprar algo.

Em relação ao entendimento de que o consumo online é mais conveniente, os brasileiros se destacam com 82%, comparados a argentinos, colombianos e mexicanos, que são mais conservadores - menos da metade da população desses países concorda com essa percepção.

Na hora de comprar, a maioria dos entrevistados (81%) concorda que vale a pena pagar mais por produtos de qualidade; e 70% dos consumidores de alto padrão no Brasil, México e Argentina são leais às marcas.

Entre o público feminino, 76% das mulheres comprariam produtos para o cuidado com a pele, 50% optariam por um computador e 45% por roupas de grife. A média de gasto dessas mulheres com cosméticos, nos últimos 12 meses, foi de R$ 733.

Já entre os homens os preferidos são produtos como telefone celular (57%), computadores (54%), perfumes (49%) e roupas de grife (41%). Quando o tema é beleza, 50% dos homens adquiriram produtos para o cuidado com a pele para consumo próprio e 35% para dar de presente. O gasto médio anual masculino com presentes desta categoria é de R$ 616, enquanto o feminino é de R$300.

A população retratada pela pesquisa usa muito serviços bancários e os autosserviços financeiros: 63% deles usam e 56% delas home banking – 49% do público masculino usa o caixa eletrônico contra 45% das mulheres, e o índice de acesso à internet pelo celular é de 6% para eles e 4% para elas.

O estudo foi realizado na Argentina, Brasil, Colômbia e México, com pessoas de 20 a 64 anos, que representam os 5% da população com maior poder aquisitivo que tenham acessado a internet nos últimos três meses.

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