sábado, 13 de março de 2010

Indy agita mercado de prostituição em SP


Dólares, euros, cartões de crédito internacionais ou até mesmo reais. Sem se identificar, a reportagem do R7abordou diversas garotas de programa no entorno de boates nas zonas sul, oeste e centro de São Paulo com o intuito de combinar programas sexuais (não concretizados), e, entre uma conversa e outra, ouviu de várias delas a expectativa de faturar alto com as visitas dos integrantes das equipes de Fórmula Indy, que já aportaram em São Paulo para a prova que acontece no próximo domingo (14).

Um batalhão de mecânicos, engenheiros e demais integrantes das equipes já está na cidade. Se parte deles já conheceu garotas brasileiras não é possível afirmar, pois o R7 não localizou nenhum deles nos locais por onde passou entre a noite da última quinta-feira (11) e madrugada de sexta-feira (12).

Entretanto, algumas garotas dizem já ter “fisgado” alguns. Uma delas, uma mulata que estava no bar do Garden, local no Itaim Bibi (zona oeste) para onde algumas garotas do antigo Café Photo foram, disse ter feito um programa com um “gringo” antes das 23h de quinta-feira. Ela disse que as únicas palavras que compreendeu na conversa que teve com ele foi beautiful (bonita), thank you babe (algo como obrigado garota) e “fuck, fuck” (para que ela se empenhasse mais em fazer sexo) e o taxista disse que ele era integrante de uma equipe da Indy.

- Eu consegui R$ 500. Ele já sabia o preço. Se eu soubesse antes que era dessas equipes pedia R$ 1.000, o mesmo preço que cobro na época da Fórmula 1.

A Garden, inclusive, estendeu uma faixa perto da porta de entrada convidando todos os envolvidos com a Fórmula Indy para “realizar sua festa” no local. Outros locais, como a My Love, na rua Nestor Pestana, na praça Roosevelt (centro de SP), colocou cópias de algumas escuderias da Indy em suas portas, como forma de “propaganda” para eventuais integrantes de equipes.

"Importadas"

Uma garota que estava dentro da boate Kilt, localizada também na rua Nestor Pestana, disse que veio de Sorocaba (99 km de São Paulo) na quarta-feira (10) especialmente por conta do movimento dos integrantes das equipes da Indy. Ana, como se identificou, afirmou que até aquele momento – por volta das 3h30 de sexta-feira (12) - não havia feito nenhum programa com os “gringos”, mas que tinha esperanças de cobrar pelo menos R$ 300 de cada um que encontrasse pela frente. Em Sorocaba, no lugar onde se prostitui, cobra R$ 90, sendo R$ 80 sua parte e R$ 10 do quarto do hotel que aluga.

Ela estava ao lado de Vanessa, uma loira de Santa Maria (RS) que viajou 1.250 km até São Paulo e chegou na última segunda-feira (8). Aparentando ser mais experiente e dizendo que já trabalhou em edições de Fórmula 1, disse que os dias que precedem os treinos e a prova não dão tanto movimento quanto na noite posterior ao evento e no dia seguinte.

- Se o cara ganhou o título então aí você fatura alto.

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